E mais uma vez eu estou aqui. Longe do medo, da preocupação, apenas de pernas pro ar. E não pense que eu tenho mudado a minha constante rotina, mas é que tudo parece são sóbrio, tão vazio, tão... preso em seu pequeno espaço tempo. Como em qualquer época da minha vida, o amor rolou solto no ar. Mas não quer dizer que eu tenha capitado toda essa emoção, toda a adrenalina espalhada por meu corpo, sentindo o meu coração cada vez mais desparar. Eu sinto que cada dia que se aproxima, eu vejo que o que eu sempre quiz, sempre almeijei, estivesse por fim se aproximando de mim. Quer dizer, o futuro me aguarda cheia de surpresas, na qual eu não posso prever nenhuma delas. Mas elas estão chegando, devagarinho, mas chegando. E quando eu sinto que me falta ar nos pulmões, que aquele suspense todo se aproxima de mim, que as musiquinhas que definem o que estar por vim naqueles filmes de terror, formam juntamente com todos os sintomas de que talvez eu esteja despertando uma paixãozinha. Daquela do tipo doce, que não me faz sofrer muito, e nem pensar demais nas possibilidades de convivência com a pessoa a minha volta. Que eu talvez acredite em destino, e que de algum modo Deus tem a ver com isso.
Mas eu já não sei mais o que fazer. Quer dizer, é difícil lidar com tudo isso, com aquilo com o que eu nunca me envolvi. Tenho medo de ser cautelosa demais, e acabar perdendo o que de melhor a vida pode me dar, alguém. Mas nada na vida é por acaso, nada é simplesmente porque aconteceu e pronto. Tudo tem o seu propósito, com Deus dando a sua mãozinha formando um pequeno dominó.
Mas no fim, eu só espero, anseio.
Seja o que for, por mais que eu não esteja preparada, ou iludida de um grande amor, eu guardo minhas opiniões sinceras pra mim.
Porque o que vem pra mim, só pode ser melhor do que o que passou. Só penso não ter antigas histórias repetidas de um grande novo amor.
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